Vencedor da Volta à França por sete vezes, Armstrong já tinha anunciado que esta seria a sua última competição internacional. O norte-americano deverá continuar apenas a participar em algumas corridas de ciclismo, BTT e triatlo nos Estados Unidos.
“Parto com a consciência de que dei o melhor de mim e não sinto qualquer necessidade que me descerrem uma placa ou construam uma estátua”, disse o ciclista, citado pela AFP.
“Ganhei a Volta à França por sete vezes, porque penso que mudámos a forma de abordar o nosso desporto”, declarou o texano: “Mudámos os métodos de treino, a força mental de uma equipa, a maneira de preparar as coisas e de correr, e a forma de vender o desporto e de contar histórias no mundo inteiro.”
Armstrong, de 39 anos, retira-se numa altura em que volta a estar sob acusações de “doping”. A revista “Sports Illustrated” publicou nesta semana novas acusações ao ciclista, considerando-o o “instigador” de doping organizado na equipa Motorola durante os anos 1990.
A revista revela ainda que Armstrong terá sido apanhado num controlo aduaneiro no aeroporto de Saint-Moritz, na Suíça, com drogas com etiquetas em espanhol e seringas. O episódio foi recordado pelo seu antigo companheiro de equipa, Floyd Landis, que diz ainda que Armstrong ordenou a uma das pessoas que viajavam com eles para dizer aos agentes da alfândega que eram vitaminas. "Olharam para nós de lado mas deixaram-nos passar", acrescenta o antigo ciclista, também ele envolvido em práticas de doping.
Na Austrália, Armstrong pouco comentou as acusações da "Sports Illustrated": "Não tenho nada a declarar. Estou ao corrente. Não há nenhuma razão para estar preocupado."
O ciclista está mesmo a ser investigado pelas autoridades norte-americanas. Se forem encontrados indícios, Armstrong pode ser acusado de fraude a empresa pública, já que a sua equipa foi durante muitos anos patrocinada pelos correios dos Estados Unidos.
Recuperado de um cancro nos testículos, Lance Armstrong transformou-se numa lenda do ciclismo, vencendo a Volta à França por sete vezes, entre 1999 e 2005.
Depois da primeira despedida, o norte-americano regressou em 2009, ano em que foi terceiro na Volta à França. Em 2010, foi 23.º.
(fonte: Jornal Público)
“Parto com a consciência de que dei o melhor de mim e não sinto qualquer necessidade que me descerrem uma placa ou construam uma estátua”, disse o ciclista, citado pela AFP.
“Ganhei a Volta à França por sete vezes, porque penso que mudámos a forma de abordar o nosso desporto”, declarou o texano: “Mudámos os métodos de treino, a força mental de uma equipa, a maneira de preparar as coisas e de correr, e a forma de vender o desporto e de contar histórias no mundo inteiro.”
Armstrong, de 39 anos, retira-se numa altura em que volta a estar sob acusações de “doping”. A revista “Sports Illustrated” publicou nesta semana novas acusações ao ciclista, considerando-o o “instigador” de doping organizado na equipa Motorola durante os anos 1990.
A revista revela ainda que Armstrong terá sido apanhado num controlo aduaneiro no aeroporto de Saint-Moritz, na Suíça, com drogas com etiquetas em espanhol e seringas. O episódio foi recordado pelo seu antigo companheiro de equipa, Floyd Landis, que diz ainda que Armstrong ordenou a uma das pessoas que viajavam com eles para dizer aos agentes da alfândega que eram vitaminas. "Olharam para nós de lado mas deixaram-nos passar", acrescenta o antigo ciclista, também ele envolvido em práticas de doping.
Na Austrália, Armstrong pouco comentou as acusações da "Sports Illustrated": "Não tenho nada a declarar. Estou ao corrente. Não há nenhuma razão para estar preocupado."
O ciclista está mesmo a ser investigado pelas autoridades norte-americanas. Se forem encontrados indícios, Armstrong pode ser acusado de fraude a empresa pública, já que a sua equipa foi durante muitos anos patrocinada pelos correios dos Estados Unidos.
Recuperado de um cancro nos testículos, Lance Armstrong transformou-se numa lenda do ciclismo, vencendo a Volta à França por sete vezes, entre 1999 e 2005.
Depois da primeira despedida, o norte-americano regressou em 2009, ano em que foi terceiro na Volta à França. Em 2010, foi 23.º.
(fonte: Jornal Público)
